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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Seu estabelecimento está preparado para a Copa do Mundo?






Faltam poucos dias para o início da Copa do Mundo, um evento internacional onde o mundo inteiro irá voltar suas atenções para o Brasil: somos a bola da vez e o mercado interno como um todo está em frenesi! E agora, com tantas oportunidades surgindo, será que seu estabelecimento está devidamente preparado para receber confortavelmente seus clientes e turistas?

Hotéis, motéis, pousadas, resorts, restaurantes, empresas de táxi e todos os demais setores ligados ao turismo estão tendo que se movimentar, investindo em equipamentos e treinamentos para suas equipes internas poderem aproveitar tudo o que a Copa do Mundo irá trazer. Para isso, o ar condicionado é considerado essencial, ainda mais tendo em vista a necessidade de cobrir a demanda estrangeira. Um sistema de circulação e climatização de ar eficiente pode ser decisivo na escolha deste público seleto.

Alguns cuidados que seu estabelecimento deve seguir:
A primeira dica é para quem já possui ar condicionado no estabelecimento. Você deve se perguntar: atualmente ele consegue climatizar bem toda a demanda do local? Caso a resposta seja positiva, pense em se preparar para deixar uma “margem de erro”, prevendo que o fluxo de pessoas que normalmente circula nas empresas tende a aumentar consideravelmente nas cidades-sede e regiões turísticas durante esse período. Até por que, se hoje seus ares-condicionados operam próximo ao limite, com o entra e sai maior de pessoas o ar pode “fugir” mais que o normal, sobrecarregando o sistema. Neste caso, pode ser necessário também a instalação de cortinas de ar no local.

Outra dica importante é realizar a manutenção preventiva se todo o resto já estiver em dia. Ela é essencial para quem se prepara em receber convidados de outros países, considerando que o clima tropical é muito diferente do que muitos estão acostumados e tais mudanças bruscas podem afetar o sistema imunológico das mesmas, tornando-as mais propensas a contrair e transmitir doenças pelo ar, como gripes, rinites, sinusites e outras reações alérgicas. Por isso, verifique se o filtro de ar condicionado foi trocado recentemente e se não há acúmulo de sujeira nele e nas paredes internas do equipamento.

Além de doenças, a higienização é importante, pois pode evitar até mesmo problemas como ruído, falha na climatização, sobrecarga e aumento no consumo de energia. Não é difícil, você mesmo pode realizar a primeira higienização utilizando um pano macio e seco no painel frontal. Agora, se percebeu que está muito sujo, pode-se até lavar com água morna. O próximo passo é lavar o filtro. Para isso, basta desencaixá-lo e utilizar um aspirador de pó, ou ainda água morna e detergente neutro. Fazendo esses procedimentos já sentirá uma boa melhora, mas o restante, como a limpeza dos trocadores de calor e demais partes internas, você deve deixar com profissionais especializados.

Vou instalar um ar condicionado pela primeira vez no meu estabelecimento, e agora?
Lembre-se que está se preparando para receber mais pessoas do que de costume, certo? Então a dica de considerar uma potência mais alta, já prevendo um maior fluxo de pessoas. Além disso, se você irá instalar um ar condicionado pela primeira vez, tente acertar nesse cálculo. Aqui mesmo você consegue encontrar uma calculadora de BTUs que pode te ajudar a realizar esse processo.

“Considere também a estética do equipamento em seu ambiente, já que este deve se adequar a imagem que quer transmitir da sua empresa, assim como a classificação energética do mesmo, dando preferência para equipamentos inverter e com gás ecológico”, aponta Paulo Moreira, gerente de e-commerce da Resende Ar Condicionado. Em caso de dúvidas, entre em contato com profissionais do segmento. Na internet você encontra diversos e-commerces prontos para lhe esclarecer.

Outro detalhe importante é procurar instaladores credenciados, pois diversos fornecedores só mantém a garantia completa se a instalação for efetuada pelo serviço autorizado da empresa.

Por último, você pode ter dificuldade em encontrar determinadas marcas normalmente recomendadas e também a voltagem do aparelho, dificuldade permanente para locais que só possuem rede 110v. “É essencial que possamos manter em estoque uma grande quantidade de marcas. Quanto a pouca oferta de aparelhos 110v, nós oferecemos conjuntos de Ar Condicionado + Transformador Bivolt, desta forma contribuímos com o cliente”, afirma Moreira.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os novos ares da Midea Carrier

Empresa chinesa se consolida na liderança em ar-condicionado e inicia fabricação de eletrodomésticos no Brasil


Diversificação: os executivos Murakami (à esq.) e Mascarenhas querem replicar o bom desempenho da marca no segmento de ar-condicionado no mercado de eletrodomésticos ( foto: Calebe Simões/Ag. Istoé)
O engenheiro americano Willis Carrier (1876-1950), inventor do ar-condicionado, tornou confortável a vida em lugares de calor escaldante. Sua criação é cultuada até hoje como um dos pilares da vida moderna. O invento também deu origem à Carrier, empresa que faturou R$ 40 bilhões em 2013. A recente onda de calor que passou pelo Brasil no verão deste ano fez muita gente dar vivas ao espírito inventor de Carrier. Mas foi uma empresa com nome diferente que fez bom uso de sua reputação e lucrou com as vendas do refrescante equipamento: a chinesa Midea. Em 2011, a Midea assumiu o controle da operação da Carrier na América Latina, por US$ 220 milhões, ficando com 51% do capital.

Da transação, surgiu a Midea Carrier, líder do setor na região, com 30% de participação. No ano passado, as vendas no Brasil alcançaram R$ 2,2 bilhões, o que faz do País o segundo maior mercado da Midea no mundo, atrás apenas da China. “Essa joint venture foi essencial para transformar a América Latina em um dos maiores centros de produção fora da China”, diz Toshio Murakami, superintendente de distribuição da empresa no Brasil. Animados pelo bom desempenho, os chineses sabem que o País ainda oferece muitas oportunidades. Apenas 15% das residências possui algum tipo de refrigeração, segundo o IBGE. Na vizinha Argentina, por exemplo, o porcentual é de 34%, mais do que o dobro.

Para não perder o embalo, a companhia se prepara para disputar outro mercado: o de eletrodomésticos. Trata-se, na verdade, de sua atividade principal na China, mas que ainda não era explorada por aqui. “Sabemos que as vendas de ar-condicionado ainda crescerão, mas queremos nossa fatia também em eletrodomésticos”, afirma Murakami. Os primeiros investimentos, de cerca de R$ 5 milhões, já estão sendo feitos na nova linha de micro-ondas da marca, o Midea Liva, que será produzida na Zona Franca de Manaus. Para os próximos cinco anos, são esperados aportes de R$ 250 milhões para a produção de produtos da linha branca.

O novo foco não significa que o mercado de ar-condicionado será negligenciado. A Midea acaba de concluir um investimento de R$ 60 milhões em uma nova fábrica, também em Manaus. Com isso, sua capacidade de produção chegou a mais de um milhão de unidades por ano. “A ascensão da classe média transformou o ar-condicionado em necessidade, não em luxo”, afirma Henrique Mascarenhas, diretor de marketing da companhia. A Copa do Mundo, por sua vez, representou um gás adicional para a fabricante. Seus aparelhos equipam nove dos 12 estádios que sediarão os jogos do evento. No que depender dos chineses, mesmo em caso de derrota, os brasileiros vão continuar de cabeça fria.

Por: André Jankavski

A História do Ar Condicionado - Willis Carrier


Durante séculos, o homem tentou livrar-se do calor armazenando gelo do inverno, utilizando ventiladores, e vários outros métodos que não se mostraram comercialmente viáveis. Os aparelhos de ar condicionado atuais provêm de uma criação do engenheiro norte americano formado pela Universidade de Cornell, Willis Carrier. No ano de 1902 ele inventou um processo mecânico para condicionar o ar, tornando realidade o almejado controle climático em ambientes fechados.
Willis Carrier tinha apenas 25 anos quando inventou o ar condicionado. Para isso, ele criou um sistema mecânico de refrigeração do ar. Obviamente, foi uma criação para indústrias mas com o tempo o ar condicionado foi ganhando os lares e também nosso cotidiano. O primeiro ar condicionado da História foi exibido em 17 de julho de 1902.
O inventor Willis Carrier é comparado a Alexandre Graham Bell e a Henry Ford. Cada um revolucionou uma área: condições ambientais, comunicação e transporte. Carrier nasceu em Nova York e estudou na Universidade Cornell, onde se licenciou em engenharia mecânica.
primeiro-ar-condicionado-carrier
1º Ar Condicionado
Pensou que um ar condicionado deveria executar as funções básicas: controle de temperatura, controle de umidade, controle de circulação de ar e a purificação. Depois de quatro anos de aprimoramento, em 1906 patenteou a Carrier E.U. A invenção ele chamou de “aparelho para o tratamento do ar”.

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Ar Condicionado – Anos 30
A invenção de Carrier foi uma resposta aos problemas enfrentados pela indústria nova-iorquina, que tinha seu trabalho prejudicado durante o verão, na estação em que o papel absorve a umidade do ar e se dilata. As cores impressas em dias úmidos não se fixavam com as cores impressas em dias mais secos e nem se alinhavam, o que gerava imagens borradas e obscuras.

Ele teorizou que poderia retirar a umidade da fábrica pelo resfriamento do ar. Desenhou, então, uma máquina que fazia circular o ar por dutos artificialmente resfriados. Este processo, que controlava a umidade e a temperatura, foi o primeiro exemplo de condicionamento de ar contínuo por processo mecânico, ou seja, a primeira aplicação prática do ar condicionado atual.

Foi a partir da década de 1920 que o ar condicionado começou a se popularizar nos Estados Unidos, foi colocado em diversos prédios públicos, tais como a Câmara dos Deputados, o Senado Americano, os escritórios da Casa Branca.
Além disso, o ar condicionado foi de grande utilidade para ajudar a indústria cinematográfica, pois, nas temporadas de verão as salas eram muitos quentes e ficavam vazias – algumas fechadas -, devido ao clima muito quente.

Os modelos de aparelhos de ar condicionados residenciais começaram a ser produzidos em massa nos meados de 1950, ano em que Willis Carrier faleceu.
Na década seguinte, estes produtos já não eram mais novidade. A partir disso, se inicia um mercado de amplitude mundial em constante expansão, com muito espaço para desenvolvimento tecnológico e novidades em produtos, até os dias de hoje.

O ar condicionado também refresca as pessoas tirando a umidade do ar e faz uma fusão com nitrogênio gasoso, transformando assim, o ar em ar condicionado.

Há suspeitas que Leonardo da Vinci já tenha pensado nesse esquema, mas abandonou a idéia quando percebeu que era praticamente impossível conseguir uma substância para resfriar o ar do ambiente.

Conheça toda nossa linha Carrier: http://goo.gl/50tHrd

Dia da Mata Atlântica lembra a riqueza da biodiversidade




Preservar e cuidar dos recursos naturais são palavras de ordem na sociedade atual e o Dia da Mata Atlântica comemorado hoje marca a necessidade de acabar com o desmatamento e a biopirataria na região.

A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo. São vários anfíbios, mamíferos, peixes e répteis que juntos somam mais de 2 mil espécies. A floresta tropical que cerca o litoral de 17 estados brasileiros, além do Paraguai e Argentina, concentra mais de 20 mil tipos de árvores e plantas, entre elas o ipê, jacarandá, manacá da serra, bromélias, orquídeas e trepadeiras.

Toda esta diversidade que representa 13% do território nacional, segundo informações do Instituto Brasileiro de Florestas, é vista com preciosidade pelos ecologistas que trabalham na sua preservação, visto que sofrem cada vez mais degradações ao longo do tempo. O primeiro indício de deterioração dos recursos naturais da Mata Atlântica aconteceu na exploração do Pau Brasil pelos portugueses desbravadores em 1502. De lá para cá a florestas e o bioma da região transformaram-se devido à intervenção humana.

Ameaças



O desmatamento é uma das atividades humanas que mais afetam a Mata Atlântica. Para se ter ideia, uma área equivalente há um campo de futebol é derrubada a cada quatro minutos, segundo informações da Fundação S.O.S Mata Atlântica.

Para Waverli Neuberger, coordenadora do curso de Tecnologia Ambiental e da Agência Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, “a vegetação da mata é muito importante para compor a biodiversidade”.

A fauna é afetada pela biopirataria. No Brasil, esta prática de comércio ilegal que promove a venda de animais sem a autorização do IBAMA coloca em extinção muitas espécies de animais, principalmente aves como a ararinha-azul, o mutum do nordeste, pica pau da cara amarela e os mamíferos mico leão dourado e mico leão preto.

Infelizmente não existe uma solução imediata para acabar de vez com o desmatamento e a biopirataria. A alternativa para a redução destes índices começa com um trabalho de conscientização nas políticas educacionais, além de atuação rígida de órgãos executivos.

A natureza exuberante que se estendia pelos cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados de Mata Atlântica na época do descobrimento marcou profundamente a imaginação dos europeus. Mais do que isso, contribuiu para criar uma imagem paradisíaca que ainda hoje faz parte da cultura brasileira, embora a realidade seja outra. A exploração predatória a que fomos submetidos destruiu mais de 93% deste “paraíso”. Uma extraordinária biodiversidade, em boa parte peculiar somente a essa região, seriamente ameaçada.

A Mata Atlântica abrange as bacias dos rios Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Originalmente estendia-se por toda a costa nordeste, sudeste e sul do país, com faixa de largura variável, que atravessava as regiões onde hoje estão as fronteiras com Argentina e Paraguai.

Espécies imponentes de árvores são encontradas no que ainda resta deste bioma, como o jequitibá-rosa, que pode chegar a 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Também destacam-se nesse cenário várias outras espécies: o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras, os ipês, a braúna e o pau-brasil, entre muitas outras. Na diversidade da Mata Atlântica são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia (1.600 metros), onde a neblina é constante.

Paralelamente à riqueza vegetal, a fauna é o que mais impressiona na região. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção são originários da Mata Atlântica, como os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul-pequena. Além desta lista, também vivem na região gambás, tamanduás, preguiças, antas, veados, cotias, quatis etc.

Apesar da devastação sofrida, a riqueza das espécies animais e vegetais que ainda se abrigam na Mata Atlântica é espantosa. Em alguns trechos remanescentes de floresta os níveis de biodiversidade são considerados os maiores do planeta.

A Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. De fato, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu os impactos ambientais dos ciclos econômicos da história do país. Para se ter uma idéia da situação de risco em que se encontra, basta saber que à época do descobrimento do Brasil ela tinha uma área equivalente a um terço da Amazônia, ou 12% do território nacional, estendendo-se do Ceará ao Rio Grande do Sul. Hoje, está reduzida a apenas 7% de sua área original.

Em contraste com a exuberância da biodiversidade local, as estatísticas indicam que mais de 70% da população brasileira vive na região da Mata Atlântica. Além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, a área original da floresta também concentra os grandes pólos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por nada menos de 80% do PIB nacional.

Durante 500 anos a Mata Atlântica propiciou lucro fácil ao homem. Ainda no século XVI, houve a extração predatória do pau-brasil, utilizado para tintura de tecidos e construção. A segunda grande investida foi o ciclo da cana-de-açúcar. Grandes áreas de Mata Atlântica foram destruídas, não apenas para abrir espaço para os canaviais, mas também para alimentar as construções dos engenhos e as fornalhas da indústria do açúcar. O descaso ambiental era tão grande que, até o final do século XIX, ao invés de alimentar as caldeiras dos engenhos com o próprio bagaço da cana, prática rotineira no Caribe, optava-se por queimar árvores para servir de lenha.

No século XVIII, foram as jazidas de ouro que atraíram para o interior um grande número de portugueses. A imigração levou a novos desmatamentos, que se estenderam até os limites com o Cerrado, para a implantação de agricultura e pecuária. No século seguinte foi a vez do café, que exerceu um grande impacto sobre a Mata Atlântica. As florestas que cobriam o Vale do Paraíba, centro da produção cafeeira, foram destruídas com total falta de cuidado. O café, espécie de origem africana acostumado a crescer em áreas sombreadas, foi cultivado no Brasil em espaços abertos e desflorestados. As queimadas, feitas de forma descuidada, espalhavam-se pelas fazendas.

E, então, já na metade do século XX, chegou a vez da extração da madeira. No Espírito Santo, as matas passaram a ser derrubadas para fornecer matéria-prima para a indústria de papel e celulose. Em São Paulo, a implantação do Pólo Petroquímico de Cubatão tornou-se conhecida internacionalmente como exemplo de poluição urbana. Esse processo desorientado de desenvolvimento ameaça inúmeras espécies, algumas quase extintas como o mico-leão-da-cara-dourada, a onça pintada e a jaguatirica.

Do período colonial aos dias de hoje, as florestas da Mata Atlântica estão reduzidas a 7% de sua cobertura original, com áreas específicas, como as florestas de Araucária, com apenas 1% da cobertura remanescente.

Curiosidades ..

· A Mata Atlântica já cobriu cerca de 12% do território nacional. Hoje, restam apenas cerca de 7% da cobertura original da Mata.

· Em 1993, um estudo realizado por técnicos do Jardim Botânico de Nova Iorque identificou, na região da Reserva Biológica de Una, no sul da Bahia, a maior diversidade de árvores do mundo, com 450 espécies diferentes num só hectare de floresta.

· O primeiro parque nacional brasileiro foi criado em uma área de Mata Atlântica, em 14 de junho de 1937. O Parque Nacional de Itatiaia fica entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e abriga 360 espécies de aves (incluindo gaviões, codornas e tucanos) e 67 espécies de mamíferos (como a paca, macacos e preguiças).

· Parte da Mata Atlântica foi reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera no começo da década de 90. A Reserva estende-se por cerca de 5 mil quilômetros ao longo da costa brasileira, com área total de 290 mil quilômetros quadrados.

· A queima de florestas, ainda comum nos dias de hoje, era a prática mais empregada na preparação da terra para o plantio. Em 1711, o jesuíta André Antonil estabeleceu regras para orientar o plantio da cana-de-açúcar: “roça-se, queima-se e alimpa-se, tirando-lhe tudo o que pode servir de embaraço”. Neste caso, o “embaraço” era a própria Mata Atlântica, cujas árvores serviam também como lenha para alimentar fornalhas da indústria do açúcar.

· A exuberância, a imponência e a riqueza da Mata Atlântica marcaram profundamente a imaginação dos europeus e contribuíram para criar uma imagem de terra paradisíaca, onde os recursos naturais pareciam inesgotáveis.

MICO-LEÃO DOURADO

· Nos anos 70, restavam pouco mais de 200 micos-leões-dourados na natureza. Com o programa para tentar recuperar a população desses animais na Mata Atlântica no Rio de Janeiro, o número de micos já chega a mil.

· O mico-leão-dourado está sempre em grupos de 5 a 6 indivíduos, chegando a viver por até 15 anos. Eles se alimentam de frutos silvestres, insetos e pequenos vertebrados.

· Existem quatro espécies de micos-leões, todas encontradas apenas no Brasil: o mico-leão-dourado, que vive na Mata Atlântica de Baixada Costeira do estado do Rio de Janeiro; o mico-leão-da-cara-dourada, encontrado na região cacaueira do sul da Bahia; o mico-leão-preto, encontrado no Morro do Diabo, Pontal do Paranapanema (SP); e o mico-leão-da-cara-preta, último a ser descoberto, em 1990, que vive na região do Lagamar (Paraná e São Paulo).

Água e Mata Atlântica ..

A dimensão do domínio da Mata Atlântica, superior a 1,3 milhão de quilômetros quadrados, é tão ou mais grandiosa quanto a dos serviços ambientais que propicia aos habitantes de seu território.

Mesmo reduzida e fragmentada, a mata exerce influência direta na vida de cerca de 80% da população do país: nas cidades, áreas rurais, comunidades caiçaras ou indígenas, protege o clima, regula o fluxo dos mananciais, a fertilidade do solo, a proteção de encostas, entre tantas outras funções.

As grandes capitais brasileiras, por exemplo, - São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG) – são completamente abastecidas pelos rios que afloram desses remanescentes. E calcula-se que a Mata Atlântica garanta o abastecimento de mais de 120 milhões de pessoas, abrigando rios do porte do Paraná, Tietê, Doce, Paraíba do Sul, São Francisco, Paranapanema e Ribeira do Iguape.

Mas é na relação complementar entre a floresta e a água que a importância desse bioma pode ser melhor compreendida. Os remanescentes regulam a vazão dos rios, atenuando as enchentes, e após as chuvas permitem que a água escoe gradativamente.

Também filtram sedimentos, retidos na chamada mata ciliar, e melhoram a qualidade da água. O armazenamento da água da chuva, em mananciais de superfície ou reservatórios subterrâneos, ocorre ainda pela infiltração paulatina no solo, garantida pela folhagem, pelo tronco das árvores e suas raízes. E muitos dos processos erosivos são evitados por ação da cobertura florestal.

De outro lado, a poluição e escassez da água são determinantes para a degradação das florestas.

Explica-se, assim, porque maciços florestais como o da Cantareira, inserido na Região Metropolitana de São Paulo, são responsáveis pelo equilíbrio climático da cidade, pela manutenção da umidade e, principalmente, pela produção de água para a população. Só o Sistema Cantareira abastece 46% da população paulistana, onde se localiza este importante fragmento de Mata Atlântica.

Já em cidades como Bertioga, São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, praticamente toda a água consumida vem das nascentes que brotam na serra. O Parque Estadual da Serra do Mar, maior área legalmente protegida da Mata Atlântica do país, responde pela produção de água potável para boa parte do Vale do Paraíba, além do litoral centro e norte de São Paulo.

Benefícios como esses propiciados pela natureza dependem de mecanismos econômicos que os valorize frente à necessidade de uso pelo ser humano.

Da mesma forma que algumas matérias-primas possuem valor financeiro, os serviços prestados pelos ecossistemas, como a manutenção do equilíbrio hidrológico ou a capacidade de produção de água, precisam cada vez mais de instrumentos como a cobrança pelo uso da água ou a comercialização de créditos de carbono, como forma de reconhecer sua importância e proteger a floresta do qual são parte

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Midea Luna se destaca pelo tamanho compacto e pelas diversas funcionalidades.

 Midea Luna se destaca pelo tamanho compacto e pelas diversas funcionalidades.
Compacto e econômico
Midea LunaCom um tamanho 30% menor do que os outros splits da categoria, o Midea Luna é discreto e mede apenas71 cm de largura. Seu modelo de 9000 BTU tem seloprocel A, que confere um baixo consumo de energia à máquina. Mas ele não fica somente na aparência.
Sistema de filtragem
O pequeno é ideal para quem tem problemas respiratórios, pois trabalha com o novo sistema de tratamento Ar + Puro, que utiliza filtro triplo para melhorar a qualidade do ar. Os filtros que compõe este sistema são: carvão ativado, que combate bactérias e micróbios e reduz o odor no ambiente. Filtro 3M HAF, com ação bactericida e alto poder de esterilização. E o filtro de tela, que elimina poeira e outras partículas.
Seu sistema de ionização filtra partículas de poeira e fumaça e estimulam, ao mesmo tempo, a circulação do sangue das pessoas que estão no ambiente. Ainda dentro do sistema de tratamento o Luna conta com a função Autoclean, que inicia o processo automaticamente dando mais liberdade ao usuário.
Funcionalidades e apresentação
Além das funcionalidades tradicionais, o Midea Luna oferece a opção Siga-me, que direciona a temperatura do ambiente conforme a localização do controle remoto. O usuário ainda pode salvar as configurações mais utilizadas do aparelho com a função Favorito.
Os interessados encontram o Midea Luna disponível nas versões frio e quente/frio, entre 7500, 9000, 12000, 18000, 24000 BTU’s.
Preços
O valor do Midea Luna varia conforme a sua potência e ciclo. Confira abaixo alguns preços:
 7.500 BTU’s
9.000 BTU’s
12.000 BTU’s
18.000 BTU’s
24000 BTU’s

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Alteração de rede monofásica para bifásica nas instalações de split 220v


A popularização dos splits permitiu que um grande número de brasileiros tivesse acesso ao conforto oferecido por estes equipamentos. Silenciosos e eficientes, estes aparelhos são comercializados somente na tensão (“voltagem”) de 220V. Por isso, as residências que possuem rede monofásica 127V e vão ser climatizadas por um AC split, precisam aumentar a carga de energia elétrica, passando a ser bifásicas, o que possibilita ligações em 220V. Os imóveis que não fazem este procedimento acabam utilizando transformadores na instalação. Contudo, esta é uma prática não aconselhada, pois além de aumentar o consumo de energia da casa, pode danificar o equipamento e anular a garantia do fabricante.
Visando pôr fim nos mistérios relacionados às mudanças na rede elétrica, o Portal WebAr entrevistou o Supervisor do Departamento Comercial da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Fernando Petry. A empresa é responsável pelo fornecimento de energia elétrica para aproximadamente 4 milhões de pessoas em 72 municípios gaúchos, incluindo a capital Porto Alegre. O grupo CEEE também produz cerca de 18% da energia hidrelétrica do estado e desenvolve ações para combater o desperdício de energia.
Verificação particular 
Antes de qualquer coisa, Fernando Petry explica que o proprietário do imóvel deve solicitar a visita de um eletricista particular. Ele irá verificar como está o sistema elétrico da residência e se a entrada de energia comporta o sistema bifásico. “Caso haja alguma necessidade de adequação, este profissional irá informar o cliente para tomar as devidas providências. Na eventual necessidade de alteração na entrada de energia, os principais pontos a serem observados são a segurança e acesso à caixa de medição. Sendo imperativa a adequação de algum item da instalação, seja na entrada de energia ou na residência, esta será de responsabilidade do morador e deve ser feito antes da inspeção técnica realizada pela equipe da empresa distribuidora” informa Petry.
O entrevistado acrescenta que “no caso de residências atendidas por quadro de medição coletivo, como prédios, que não comporte o aumento de carga devido a limitações técnicas, a alteração deverá ser em todo o painel, o que demanda a apresentação de documentação específica.” Isto geralmente ocorre em prédios de poucos apartamentos com sistemas antigos e obsoletos.
Solicitação do serviço com a concessionária
Feita a verificação particular prévia, o morador pode iniciar o contato com a concessionária de energia pelos canais de atendimento. Neste momento deve ser solicitado o serviço de aumento de cargainformando todos os equipamentos elétricos existentes na residência. Esta alteração na rede não é cobrada, assim como a primeira visita à residência. Então, tudo estando dentro dos padrões técnicos vigentes, num período de três dias úteis é realizada a vistoria. O aumento de carga é executado com a substituição do medidor de energia. Havendo a necessidade, os técnicos também fazem a troca do ramal de ligação, que são os fios que conectam a casa à rede de distribuição de energia.
Na ocasião do pedido de aumento de carga, se o somatório das potências dos equipamentos que o cliente informar não alcançar o sistema de fornecimento de energia pretendido, o cliente é informado da cobrança da diferença de custo do medidor. Por exemplo: o cliente faz a relação de equipamentos com refrigerador, televisão, chuveiro e condicionador de ar. Somam-se as potências dos aparelhos e é indicado sistema bifásico. Se o cliente optar pelo sistema trifásico, por sua conveniência, é informada antes da finalização do atendimento, a cobrança da diferença de custo de medidor.
Demanda e restrições
Aumento de carga é necessário para a instalação.Segundo Fernando, este serviço tem um crescimento expressivo no verão, em função da corrida pelos condicionadores de ar split. Petry ainda conta que podem existir casos onde este aumento é inviabilizado devido a restrições na rede de distribuição em razão de incompatibilidade ou furto dos cabos. No entanto, a concessionária de energia trabalha identificando estes pontos e desenvolvendo soluções para que o fornecimento seja adequado. Nestes casos não há cobrança ao interessado.
A inclusão da rede bifásica requer o contato com a companhia elétrica de sua cidade. Basicamente o procedimento é o mesmo para as demais empresas distribuidoras de energia do país, podendo haver pequenas diferenças de região para região. Mas independente disso, para residências com tensão (“voltagem”) 127V, o popular “110”, este aumento de carga é fundamental para quem deseja adquirir aparelhos de ar-condicionado 220v. Após a conclusão do serviço, o consumidor poderá usufruir de seu equipamento com tranqüilidade e segurança. Pode parecer trabalhoso, porém é o procedimento mais adequado para proteger e prolongar a vida útil do seu ar-condicionado novo.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Chinesa Midea assume operações da Springer Carrier em Canoas



Ampliação da planta industrial está sendo analisada pela holding chinesa


Canoas – A chinesa GD Midea Holding, que no ano de 2011 concluiu a compra de participação de 18% na norte-americana Springer Carrier por 119 milhões de reais, já domina na totalidade as operações da unidade da empresa no município, situada no bairro Industrial. Considerada a maior exportadora de ar-condicionados do mundo, a joint venture Midea Carrier quer expandir a distribuição de sistemas de ar-condicionado residenciais e comerciais no Brasil, Argentina e Chile. Além disso, a união das marcas busca alavancar a escala de produção e aumentar o portfólio de produtos para abastecer também outros segmentos, como o de linha branca.


Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Midea Carrier informou que o impacto com as mudanças e as diretrizes chinesas está concentrado nos setores administrativos, para desenvolvimento e ajuste do plano estratégico. Já a ampliação da planta ou reflexos nos recursos humanos estão em análise.


Mais informações sobre a Midea:

A Midea é uma empresa global, fundada em 1968, que exporta seus produtos para mais de 150 países. São produtos de extrema qualidade, desenvolvidos com o que há de melhor da tecnologia atual. Pelo mundo, estão também os mais de 100.000 funcionários da Midea, sendo que 1.000 deles trabalha exclusivamente em pesquisa e desenvolvimento, profissionais responsáveis por garantir aparelhos cada vez mais econômicos, duráveis e com o melhor custo/benefício. Essas são as características que a Midea garante em todos os seus produtos.

É por isso que a Midea é hoje a maior fabricante de condicionadores de ar split do mundo e que milhões de pessoas estão satisfeitas em ter suas casas e empresas aparelhos com a nossa marca, principalmente, porque não há limites para nossa tecnologia.


Sede brasileira fica em Palhoça, SC

A Midea chegou ao Brasil no final de 2006 através de uma Joint Venture, formando assim a Midea do Brasil S.A., que hoje conta com sua sede administrativa e logística um centro de distribuição de 11mil m² no município de Palhoça, Santa Catarina.

Para atender o país inteiro a Midea conta com um sistema de representação exclusivo e assistências técnicas especializadas distribuídas pelo Brasil, atendendo pessoalmente e acompanhando as necessidades e conquistas de nossos clientes.

Contamos com representantes comerciais em todas as regiões e estados brasileiros.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Brasil pode superar EUA no uso de ar condicionado, diz estudo norteamericano



Os Estados Unidos é o país que mais utiliza ar condicionado no mundo, em torno de 87% das suas residências possuem pelo menos um aparelho, consumindo com o equipamento em torno de 185 milhões de megawatts/hora de energia por ano.
Porém, uma pesquisa realizada pelo professor Michael Sivak, da Universidade de Michigan, diz que oito (Índia, China, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Bangladesch, Brasil e Filipinas) dos 170 países estudados, têm potencial para ultrapassar estes números até 2100. Entre eles, o Brasil, que consumiria uma vez e meia o que os americanos gastam de energia por ano com o ar condicionado. A Indonésia consumiria 3 vezes mais, a China 5 e a Índia pode chegar a consumir até 14 vezes mais que os americanos. Sivak usou as previsões de elevação de renda da população e aquecimento global para apontar o aumento no uso dos aparelhos.
Apenas a cidade de Mumbai, na Índia, é capaz de gerar uma demanda equivalente a um quarto do consumo americano de um ano, por conta de dois fatores: sua população consideravelmente grande e o clima quente. As temperaturas da Terra estão aumentando cada vez mais e esses dois fatores juntos poderão aumentar o consumo de ar condicionado. Isso fará com que os fabricantes vendam mais e assim, mais energia será direcionada a alimentar esses compressores.

Fontes de energia elétrica

Existem várias fontes para obtenção da energia elétrica. Entre elas o sol, o vento, as águas, a geotermia, as marés, as correntes marinhas, a nuclear, a lenha, o bagaço da cana, o carvão, o gás natural, óleo diesel e outros. A maior parte da energia do Brasil vem de fontes limpas, como as hidrelétricas, porém no resto do mundo não funciona assim. Na China, por exemplo, quase toda a sua energia é gerada a partir do carvão, fonte que mais contribui para as mudanças climáticas.

O estudo não considera alguns fatores

O levantamento considera apenas o aumento de dias quentes, mas não analisa se também aumentarão os dias frios, que reduzem a necessidade de ar condicionado ligado. Ele também não contou com possíveis ganhos com projetos de arquitetura inteligente, como sistemas naturais de climatização ou modelos mais modernos e econômicos. Para Sivak, uma forma de diminuir este aumento na demanda é o desenvolvimento de aparelhos mais econômicos e que possuam a mesma qualidade.
Os impactos causados pela energia elétrica, quase não são percebidos, pois as transformações ambientais ocorrem antes que a energia chegue até nós. Mas de qualquer forma, os números dessa pesquisa nos alertam para os riscos do grande aumento no consumo de energia. Se as previsões do professor de Michigan se concretizarem, o Brasil precisará de três Itaipus só para ligar os aparelhos ar condicionado contidos no País.