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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Prêmio Troféu Oswaldo Moreira - Destaque Comércio Distribuidor / Revenda 2014


O momento mais esperado anualmente pelo HVAC-R brasileiro. Após um anos de trabalho árduo, os profissionais e empresas do setor que se destacam em 2013 por seus esforços em elevar a qualidade ao mercado e serviços oferecidos ao mercado concorrerão ao Troféu Oswaldo Moreira.
Nesta edição, realizada no dia 05 de junho, a partir das 20h, o palco do evento foi o Afrikan House Village, localizado à Rua Bragança Paulista, 1.1228, na Chácara Santo Antônio, na cidade de São Paulo.

O premio - que traz o nome do fundador da Revista do Frio e um dos profissionais que construíram a historia do HVAC-R do Brasil - é também uma grande oportunidade networking, ao reunir  todas as esferas dos ramos de aquecimento, ar condicionado, refrigeração e ventilação.
Neste ano, a homenagem à "Mulher do Setor" foi concedida a Lazinha Farinha Evangelinos, da RAC Brasil. Como ocorre tradicionalmente, a votação nos três  finalistas de cada categoria foi feita durante o encontro, com os convidados apontando - por meio de computadores  dispostos no local da cerimônia - os melhores profissionais e empresários do setor.

Confira abaixo os nomes dos vencedores de cada categoria:

Personalidade Indústria HVAC-R
Antonio Gonçalves da Silva Neto (Heatcraft)

Personalidade Comércio HVAC-R
Antonio Prates de Souza (Zeon)

Destaque Especificador de Ar Condicionado
WH Engenharia

Destaque Indústria de Refrigeração
Full Gauge

Destaque da Indústria de Ar Condicionado
Midea Carrier

Destaque Comércio/ Distribuidor HVAC-R
Clima Rio

Homenagem à “Mulher do Setor”
Lazinha Farina Evangelinos (RAC Brasil)


Tradição

A entrega de um premio aos mais profissionais  e empresas da industria e comercio dos segmentos de refrigeração, ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento do ar teve inicio em 1991, por iniciativa da Revista do Frio.

O Troféu que materializou essa idea foi batizado inicialmente como Urso Branco, mas em 1989 - dois anos após a morte de Oswaldo Moreira - ganharia o nome do fundador da Revista do Frio, personagem que marcou época como fomentador de negócios e parcerias no ramo.

A premiação, portanto, existe há 23 anos e em 2014 chega a sua 17ª edição com o nome atual, completando uma década com a formato de votação eletrônica, realizada em terminas de computadores minutos antes da entrega.


quinta-feira, 5 de junho de 2014

AR CONDICIONADO NO VERÃO: TEMPERATURA IDEAL E OS PRINCIPAIS CUIDADOS

Dicas saudáveis para conviver bem com o ar condicionado 
No verão um item quase indispensável em locais fechados é o ar condicionado. Ele proporciona ao ambiente uma temperatura agradável e refrescante. Mas para garantir o conforto  principalmente para quem trabalha em prédios e escritórios muito quentes , é importante que seja utilizado de forma correta, além de uma manutenção frequente.
Gripes e resfriados em geral atacam os organismos mais suscetíveis, especialmente quando expostos repetidas vezes ao ar condicionado. Isso por que o ar resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas, tornando-as vulneráveis. Para aqueles que já possuem um problema respiratório, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o risco é o desenvolvimento de crises graves. De acordo com o pneumologista dr. Rafael Stelmach, a palavra de ordem aqui é a prevenção.
“O ideal é que a temperatura esteja entre 20º e 22ºC. Abaixo disso, o individuo precisará de agasalhos, o que gera um desconforto, particularmente no trabalho. Outra coisa é que o ar frio favorece a proliferação de vírus que causam os resfriados e as gripes. Portanto, a primeira atenção é com o clima no ambiente”.
Manutenção do aparelho: partículas e bactérias à solta
Os grandes vilões do ar condicionado são os fungos, as bactérias e os ácaros que se acumulam nos ductos do aparelho e se proliferam no ar. Eles podem invadir as vias aéreas criando lesões inflamatórias/infecciosas, como as pneumonias.
“Independentemente de existir a alergia, a exposição aos elementos desencadeadores, como ácaros, fungos, mofo, poeira de local fechado e bactérias gera maior sensibilidade e, por consequência, o desenvolvimento de sintomas alérgicos”, explica o médico. .
Somente a manutenção periódica e a limpeza podem evitar a proliferação desses “inimigos” da saúde respiratória.
Dicas saudáveis para conviver bem com o ar condicionado
  • Evite locais fechados. Grande concentração de pessoas, por tempo prolongado, facilita a contaminação
  • Caso não seja possível, não permaneça muito tempo nestes ambientes insalubres
  • Trate a alergia tão logo as crises começarem a surgir
  • Tome banho morno, na temperatura ambiente, para evitar o choque térmico
  • Pratique exercícios físicos regularmente, ajudam a melhorar a respiração e a saúde

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O papel dos filtros no ar-condicionado




Responsáveis por remover poluentes como poeira, fumaça, entre outros, os filtros de ar-condicionado é um dos componentes mais importantes do aparelho e também um dos que devemos ter muita atenção.

A malha de fio metálico (aço ou alumínio) é usada no ar-condicionado do tipo janela, assim como o nylon que é o modelo mais comum. Nos aparelhos split hi-wall, podem ser usados os filtros do tipo Hepa e Carvão Ativo, variando conforme o modelo e marca.

Nos sistemas de ar mais pesados, como casete e piso-teto, vêm de fábrica somente o modelo de nylon. Caso o cliente desejar um sistema de filtragem mais preciso, ele deve contatar o fabricante para solicitar um kit de filtros especiais.

Os filtros utilizados em ar condicionado são usados obedecendo à exigências estabelecidas pela normaABNT 16.401/2008. No manual é possível verificar quais são os filtros que estão no seu aparelho.

Tipos de filtros  

O filtro em fio de nylon é o mais comum, pois está presente em todos os modelos. Este tipo de filtro é básico e serve como complemento quando o aparelho utiliza outros sistemas de filtragem mais rebuscados, sendo utilizado em todos os casos. O filtro de nylon pode ser lavado em casa pelo usuário e é resistente por anos.

A malha de fio metálico (aço ou alumínio) é mais usada no ar-condicionado do tipo janela. O filtro de malha pode ser lavado e para recolocá-lo lembre-se: Certifique-se de que esteja seco.

Os filtros Hepa são considerados os mais eficientes. A eficiência mínima bate na casa dos 99,97%, para partículas de 0,3 mícron. a intenção inicial era o uso nos processos de filtragem química, biológica e radiológica para uso pelas forças armadas dos Estados Unidos. O filtro Hepa pode ser lavado e custa em torno de R$60,00. Este tipo de filtro também é usado aspiradores de pós e outros equipamentos.

Odores contaminantes, como o de cigarro, gordura ou até mesmo os corporais contidos em um ambiente podem ser absorvidos pelo Filtro de Carvão Ativado.Este modelo de filtro é construído com carcaça em chapa de aço galvanizado, com módulo filtrante de carvão ativado.O filtro de Carvão Ativado não pode ser limpo, nem lavado, ele é praticamente descartável. O filtro Carvão Ativo custa em torno de R$18,00.

Existem alguns filtros que são exclusivos de cada fabricante, como por exemplo, o sistema de filtragem “Ful HD’ da Samsung” e o Multiproteção da LG. Eles não são obrigatórios, nem seguem uma regra, mas agregam valor aos modelos de AC que levam essas exclusividades.
Nos automóveis o tipo mais comum é o filtro da cabine. Também conhecido como filtro de partículas, filtro anti-pólen ou filtro do ar-condicionado. Além destes citados acima, há também uma infinidade de outros tipos de filtros de ar (plissados, eletrônicos, eletrostáticos) que geralmente são utilizados em projetos especiais como ar-condicionado dutado ou central.

Dica

Nos filtros de Nylon a limpeza deve ser realizada de dois em dois meses. Já os filtros Hepa e Carvão Ativado necessitam ser trocados a cada 3 meses. Vale lembrar, um sistema de ar condicionado vai consumir mais energia se os filtros estiverem cheios de poeira.


Fonte: Portal WebArcondicionado

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Seu estabelecimento está preparado para a Copa do Mundo?






Faltam poucos dias para o início da Copa do Mundo, um evento internacional onde o mundo inteiro irá voltar suas atenções para o Brasil: somos a bola da vez e o mercado interno como um todo está em frenesi! E agora, com tantas oportunidades surgindo, será que seu estabelecimento está devidamente preparado para receber confortavelmente seus clientes e turistas?

Hotéis, motéis, pousadas, resorts, restaurantes, empresas de táxi e todos os demais setores ligados ao turismo estão tendo que se movimentar, investindo em equipamentos e treinamentos para suas equipes internas poderem aproveitar tudo o que a Copa do Mundo irá trazer. Para isso, o ar condicionado é considerado essencial, ainda mais tendo em vista a necessidade de cobrir a demanda estrangeira. Um sistema de circulação e climatização de ar eficiente pode ser decisivo na escolha deste público seleto.

Alguns cuidados que seu estabelecimento deve seguir:
A primeira dica é para quem já possui ar condicionado no estabelecimento. Você deve se perguntar: atualmente ele consegue climatizar bem toda a demanda do local? Caso a resposta seja positiva, pense em se preparar para deixar uma “margem de erro”, prevendo que o fluxo de pessoas que normalmente circula nas empresas tende a aumentar consideravelmente nas cidades-sede e regiões turísticas durante esse período. Até por que, se hoje seus ares-condicionados operam próximo ao limite, com o entra e sai maior de pessoas o ar pode “fugir” mais que o normal, sobrecarregando o sistema. Neste caso, pode ser necessário também a instalação de cortinas de ar no local.

Outra dica importante é realizar a manutenção preventiva se todo o resto já estiver em dia. Ela é essencial para quem se prepara em receber convidados de outros países, considerando que o clima tropical é muito diferente do que muitos estão acostumados e tais mudanças bruscas podem afetar o sistema imunológico das mesmas, tornando-as mais propensas a contrair e transmitir doenças pelo ar, como gripes, rinites, sinusites e outras reações alérgicas. Por isso, verifique se o filtro de ar condicionado foi trocado recentemente e se não há acúmulo de sujeira nele e nas paredes internas do equipamento.

Além de doenças, a higienização é importante, pois pode evitar até mesmo problemas como ruído, falha na climatização, sobrecarga e aumento no consumo de energia. Não é difícil, você mesmo pode realizar a primeira higienização utilizando um pano macio e seco no painel frontal. Agora, se percebeu que está muito sujo, pode-se até lavar com água morna. O próximo passo é lavar o filtro. Para isso, basta desencaixá-lo e utilizar um aspirador de pó, ou ainda água morna e detergente neutro. Fazendo esses procedimentos já sentirá uma boa melhora, mas o restante, como a limpeza dos trocadores de calor e demais partes internas, você deve deixar com profissionais especializados.

Vou instalar um ar condicionado pela primeira vez no meu estabelecimento, e agora?
Lembre-se que está se preparando para receber mais pessoas do que de costume, certo? Então a dica de considerar uma potência mais alta, já prevendo um maior fluxo de pessoas. Além disso, se você irá instalar um ar condicionado pela primeira vez, tente acertar nesse cálculo. Aqui mesmo você consegue encontrar uma calculadora de BTUs que pode te ajudar a realizar esse processo.

“Considere também a estética do equipamento em seu ambiente, já que este deve se adequar a imagem que quer transmitir da sua empresa, assim como a classificação energética do mesmo, dando preferência para equipamentos inverter e com gás ecológico”, aponta Paulo Moreira, gerente de e-commerce da Resende Ar Condicionado. Em caso de dúvidas, entre em contato com profissionais do segmento. Na internet você encontra diversos e-commerces prontos para lhe esclarecer.

Outro detalhe importante é procurar instaladores credenciados, pois diversos fornecedores só mantém a garantia completa se a instalação for efetuada pelo serviço autorizado da empresa.

Por último, você pode ter dificuldade em encontrar determinadas marcas normalmente recomendadas e também a voltagem do aparelho, dificuldade permanente para locais que só possuem rede 110v. “É essencial que possamos manter em estoque uma grande quantidade de marcas. Quanto a pouca oferta de aparelhos 110v, nós oferecemos conjuntos de Ar Condicionado + Transformador Bivolt, desta forma contribuímos com o cliente”, afirma Moreira.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Os novos ares da Midea Carrier

Empresa chinesa se consolida na liderança em ar-condicionado e inicia fabricação de eletrodomésticos no Brasil


Diversificação: os executivos Murakami (à esq.) e Mascarenhas querem replicar o bom desempenho da marca no segmento de ar-condicionado no mercado de eletrodomésticos ( foto: Calebe Simões/Ag. Istoé)
O engenheiro americano Willis Carrier (1876-1950), inventor do ar-condicionado, tornou confortável a vida em lugares de calor escaldante. Sua criação é cultuada até hoje como um dos pilares da vida moderna. O invento também deu origem à Carrier, empresa que faturou R$ 40 bilhões em 2013. A recente onda de calor que passou pelo Brasil no verão deste ano fez muita gente dar vivas ao espírito inventor de Carrier. Mas foi uma empresa com nome diferente que fez bom uso de sua reputação e lucrou com as vendas do refrescante equipamento: a chinesa Midea. Em 2011, a Midea assumiu o controle da operação da Carrier na América Latina, por US$ 220 milhões, ficando com 51% do capital.

Da transação, surgiu a Midea Carrier, líder do setor na região, com 30% de participação. No ano passado, as vendas no Brasil alcançaram R$ 2,2 bilhões, o que faz do País o segundo maior mercado da Midea no mundo, atrás apenas da China. “Essa joint venture foi essencial para transformar a América Latina em um dos maiores centros de produção fora da China”, diz Toshio Murakami, superintendente de distribuição da empresa no Brasil. Animados pelo bom desempenho, os chineses sabem que o País ainda oferece muitas oportunidades. Apenas 15% das residências possui algum tipo de refrigeração, segundo o IBGE. Na vizinha Argentina, por exemplo, o porcentual é de 34%, mais do que o dobro.

Para não perder o embalo, a companhia se prepara para disputar outro mercado: o de eletrodomésticos. Trata-se, na verdade, de sua atividade principal na China, mas que ainda não era explorada por aqui. “Sabemos que as vendas de ar-condicionado ainda crescerão, mas queremos nossa fatia também em eletrodomésticos”, afirma Murakami. Os primeiros investimentos, de cerca de R$ 5 milhões, já estão sendo feitos na nova linha de micro-ondas da marca, o Midea Liva, que será produzida na Zona Franca de Manaus. Para os próximos cinco anos, são esperados aportes de R$ 250 milhões para a produção de produtos da linha branca.

O novo foco não significa que o mercado de ar-condicionado será negligenciado. A Midea acaba de concluir um investimento de R$ 60 milhões em uma nova fábrica, também em Manaus. Com isso, sua capacidade de produção chegou a mais de um milhão de unidades por ano. “A ascensão da classe média transformou o ar-condicionado em necessidade, não em luxo”, afirma Henrique Mascarenhas, diretor de marketing da companhia. A Copa do Mundo, por sua vez, representou um gás adicional para a fabricante. Seus aparelhos equipam nove dos 12 estádios que sediarão os jogos do evento. No que depender dos chineses, mesmo em caso de derrota, os brasileiros vão continuar de cabeça fria.

Por: André Jankavski

A História do Ar Condicionado - Willis Carrier


Durante séculos, o homem tentou livrar-se do calor armazenando gelo do inverno, utilizando ventiladores, e vários outros métodos que não se mostraram comercialmente viáveis. Os aparelhos de ar condicionado atuais provêm de uma criação do engenheiro norte americano formado pela Universidade de Cornell, Willis Carrier. No ano de 1902 ele inventou um processo mecânico para condicionar o ar, tornando realidade o almejado controle climático em ambientes fechados.
Willis Carrier tinha apenas 25 anos quando inventou o ar condicionado. Para isso, ele criou um sistema mecânico de refrigeração do ar. Obviamente, foi uma criação para indústrias mas com o tempo o ar condicionado foi ganhando os lares e também nosso cotidiano. O primeiro ar condicionado da História foi exibido em 17 de julho de 1902.
O inventor Willis Carrier é comparado a Alexandre Graham Bell e a Henry Ford. Cada um revolucionou uma área: condições ambientais, comunicação e transporte. Carrier nasceu em Nova York e estudou na Universidade Cornell, onde se licenciou em engenharia mecânica.
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1º Ar Condicionado
Pensou que um ar condicionado deveria executar as funções básicas: controle de temperatura, controle de umidade, controle de circulação de ar e a purificação. Depois de quatro anos de aprimoramento, em 1906 patenteou a Carrier E.U. A invenção ele chamou de “aparelho para o tratamento do ar”.

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Ar Condicionado – Anos 30
A invenção de Carrier foi uma resposta aos problemas enfrentados pela indústria nova-iorquina, que tinha seu trabalho prejudicado durante o verão, na estação em que o papel absorve a umidade do ar e se dilata. As cores impressas em dias úmidos não se fixavam com as cores impressas em dias mais secos e nem se alinhavam, o que gerava imagens borradas e obscuras.

Ele teorizou que poderia retirar a umidade da fábrica pelo resfriamento do ar. Desenhou, então, uma máquina que fazia circular o ar por dutos artificialmente resfriados. Este processo, que controlava a umidade e a temperatura, foi o primeiro exemplo de condicionamento de ar contínuo por processo mecânico, ou seja, a primeira aplicação prática do ar condicionado atual.

Foi a partir da década de 1920 que o ar condicionado começou a se popularizar nos Estados Unidos, foi colocado em diversos prédios públicos, tais como a Câmara dos Deputados, o Senado Americano, os escritórios da Casa Branca.
Além disso, o ar condicionado foi de grande utilidade para ajudar a indústria cinematográfica, pois, nas temporadas de verão as salas eram muitos quentes e ficavam vazias – algumas fechadas -, devido ao clima muito quente.

Os modelos de aparelhos de ar condicionados residenciais começaram a ser produzidos em massa nos meados de 1950, ano em que Willis Carrier faleceu.
Na década seguinte, estes produtos já não eram mais novidade. A partir disso, se inicia um mercado de amplitude mundial em constante expansão, com muito espaço para desenvolvimento tecnológico e novidades em produtos, até os dias de hoje.

O ar condicionado também refresca as pessoas tirando a umidade do ar e faz uma fusão com nitrogênio gasoso, transformando assim, o ar em ar condicionado.

Há suspeitas que Leonardo da Vinci já tenha pensado nesse esquema, mas abandonou a idéia quando percebeu que era praticamente impossível conseguir uma substância para resfriar o ar do ambiente.

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Dia da Mata Atlântica lembra a riqueza da biodiversidade




Preservar e cuidar dos recursos naturais são palavras de ordem na sociedade atual e o Dia da Mata Atlântica comemorado hoje marca a necessidade de acabar com o desmatamento e a biopirataria na região.

A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade do mundo. São vários anfíbios, mamíferos, peixes e répteis que juntos somam mais de 2 mil espécies. A floresta tropical que cerca o litoral de 17 estados brasileiros, além do Paraguai e Argentina, concentra mais de 20 mil tipos de árvores e plantas, entre elas o ipê, jacarandá, manacá da serra, bromélias, orquídeas e trepadeiras.

Toda esta diversidade que representa 13% do território nacional, segundo informações do Instituto Brasileiro de Florestas, é vista com preciosidade pelos ecologistas que trabalham na sua preservação, visto que sofrem cada vez mais degradações ao longo do tempo. O primeiro indício de deterioração dos recursos naturais da Mata Atlântica aconteceu na exploração do Pau Brasil pelos portugueses desbravadores em 1502. De lá para cá a florestas e o bioma da região transformaram-se devido à intervenção humana.

Ameaças



O desmatamento é uma das atividades humanas que mais afetam a Mata Atlântica. Para se ter ideia, uma área equivalente há um campo de futebol é derrubada a cada quatro minutos, segundo informações da Fundação S.O.S Mata Atlântica.

Para Waverli Neuberger, coordenadora do curso de Tecnologia Ambiental e da Agência Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, “a vegetação da mata é muito importante para compor a biodiversidade”.

A fauna é afetada pela biopirataria. No Brasil, esta prática de comércio ilegal que promove a venda de animais sem a autorização do IBAMA coloca em extinção muitas espécies de animais, principalmente aves como a ararinha-azul, o mutum do nordeste, pica pau da cara amarela e os mamíferos mico leão dourado e mico leão preto.

Infelizmente não existe uma solução imediata para acabar de vez com o desmatamento e a biopirataria. A alternativa para a redução destes índices começa com um trabalho de conscientização nas políticas educacionais, além de atuação rígida de órgãos executivos.

A natureza exuberante que se estendia pelos cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados de Mata Atlântica na época do descobrimento marcou profundamente a imaginação dos europeus. Mais do que isso, contribuiu para criar uma imagem paradisíaca que ainda hoje faz parte da cultura brasileira, embora a realidade seja outra. A exploração predatória a que fomos submetidos destruiu mais de 93% deste “paraíso”. Uma extraordinária biodiversidade, em boa parte peculiar somente a essa região, seriamente ameaçada.

A Mata Atlântica abrange as bacias dos rios Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco. Originalmente estendia-se por toda a costa nordeste, sudeste e sul do país, com faixa de largura variável, que atravessava as regiões onde hoje estão as fronteiras com Argentina e Paraguai.

Espécies imponentes de árvores são encontradas no que ainda resta deste bioma, como o jequitibá-rosa, que pode chegar a 40 metros de altura e 4 metros de diâmetro. Também destacam-se nesse cenário várias outras espécies: o pinheiro-do-paraná, o cedro, as figueiras, os ipês, a braúna e o pau-brasil, entre muitas outras. Na diversidade da Mata Atlântica são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar (1.100 metros) e Itatiaia (1.600 metros), onde a neblina é constante.

Paralelamente à riqueza vegetal, a fauna é o que mais impressiona na região. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção são originários da Mata Atlântica, como os micos-leões, a lontra, a onça-pintada, o tatu-canastra e a arara-azul-pequena. Além desta lista, também vivem na região gambás, tamanduás, preguiças, antas, veados, cotias, quatis etc.

Apesar da devastação sofrida, a riqueza das espécies animais e vegetais que ainda se abrigam na Mata Atlântica é espantosa. Em alguns trechos remanescentes de floresta os níveis de biodiversidade são considerados os maiores do planeta.

A Mata Atlântica é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo. De fato, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu os impactos ambientais dos ciclos econômicos da história do país. Para se ter uma idéia da situação de risco em que se encontra, basta saber que à época do descobrimento do Brasil ela tinha uma área equivalente a um terço da Amazônia, ou 12% do território nacional, estendendo-se do Ceará ao Rio Grande do Sul. Hoje, está reduzida a apenas 7% de sua área original.

Em contraste com a exuberância da biodiversidade local, as estatísticas indicam que mais de 70% da população brasileira vive na região da Mata Atlântica. Além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, a área original da floresta também concentra os grandes pólos industriais, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por nada menos de 80% do PIB nacional.

Durante 500 anos a Mata Atlântica propiciou lucro fácil ao homem. Ainda no século XVI, houve a extração predatória do pau-brasil, utilizado para tintura de tecidos e construção. A segunda grande investida foi o ciclo da cana-de-açúcar. Grandes áreas de Mata Atlântica foram destruídas, não apenas para abrir espaço para os canaviais, mas também para alimentar as construções dos engenhos e as fornalhas da indústria do açúcar. O descaso ambiental era tão grande que, até o final do século XIX, ao invés de alimentar as caldeiras dos engenhos com o próprio bagaço da cana, prática rotineira no Caribe, optava-se por queimar árvores para servir de lenha.

No século XVIII, foram as jazidas de ouro que atraíram para o interior um grande número de portugueses. A imigração levou a novos desmatamentos, que se estenderam até os limites com o Cerrado, para a implantação de agricultura e pecuária. No século seguinte foi a vez do café, que exerceu um grande impacto sobre a Mata Atlântica. As florestas que cobriam o Vale do Paraíba, centro da produção cafeeira, foram destruídas com total falta de cuidado. O café, espécie de origem africana acostumado a crescer em áreas sombreadas, foi cultivado no Brasil em espaços abertos e desflorestados. As queimadas, feitas de forma descuidada, espalhavam-se pelas fazendas.

E, então, já na metade do século XX, chegou a vez da extração da madeira. No Espírito Santo, as matas passaram a ser derrubadas para fornecer matéria-prima para a indústria de papel e celulose. Em São Paulo, a implantação do Pólo Petroquímico de Cubatão tornou-se conhecida internacionalmente como exemplo de poluição urbana. Esse processo desorientado de desenvolvimento ameaça inúmeras espécies, algumas quase extintas como o mico-leão-da-cara-dourada, a onça pintada e a jaguatirica.

Do período colonial aos dias de hoje, as florestas da Mata Atlântica estão reduzidas a 7% de sua cobertura original, com áreas específicas, como as florestas de Araucária, com apenas 1% da cobertura remanescente.

Curiosidades ..

· A Mata Atlântica já cobriu cerca de 12% do território nacional. Hoje, restam apenas cerca de 7% da cobertura original da Mata.

· Em 1993, um estudo realizado por técnicos do Jardim Botânico de Nova Iorque identificou, na região da Reserva Biológica de Una, no sul da Bahia, a maior diversidade de árvores do mundo, com 450 espécies diferentes num só hectare de floresta.

· O primeiro parque nacional brasileiro foi criado em uma área de Mata Atlântica, em 14 de junho de 1937. O Parque Nacional de Itatiaia fica entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e abriga 360 espécies de aves (incluindo gaviões, codornas e tucanos) e 67 espécies de mamíferos (como a paca, macacos e preguiças).

· Parte da Mata Atlântica foi reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera no começo da década de 90. A Reserva estende-se por cerca de 5 mil quilômetros ao longo da costa brasileira, com área total de 290 mil quilômetros quadrados.

· A queima de florestas, ainda comum nos dias de hoje, era a prática mais empregada na preparação da terra para o plantio. Em 1711, o jesuíta André Antonil estabeleceu regras para orientar o plantio da cana-de-açúcar: “roça-se, queima-se e alimpa-se, tirando-lhe tudo o que pode servir de embaraço”. Neste caso, o “embaraço” era a própria Mata Atlântica, cujas árvores serviam também como lenha para alimentar fornalhas da indústria do açúcar.

· A exuberância, a imponência e a riqueza da Mata Atlântica marcaram profundamente a imaginação dos europeus e contribuíram para criar uma imagem de terra paradisíaca, onde os recursos naturais pareciam inesgotáveis.

MICO-LEÃO DOURADO

· Nos anos 70, restavam pouco mais de 200 micos-leões-dourados na natureza. Com o programa para tentar recuperar a população desses animais na Mata Atlântica no Rio de Janeiro, o número de micos já chega a mil.

· O mico-leão-dourado está sempre em grupos de 5 a 6 indivíduos, chegando a viver por até 15 anos. Eles se alimentam de frutos silvestres, insetos e pequenos vertebrados.

· Existem quatro espécies de micos-leões, todas encontradas apenas no Brasil: o mico-leão-dourado, que vive na Mata Atlântica de Baixada Costeira do estado do Rio de Janeiro; o mico-leão-da-cara-dourada, encontrado na região cacaueira do sul da Bahia; o mico-leão-preto, encontrado no Morro do Diabo, Pontal do Paranapanema (SP); e o mico-leão-da-cara-preta, último a ser descoberto, em 1990, que vive na região do Lagamar (Paraná e São Paulo).

Água e Mata Atlântica ..

A dimensão do domínio da Mata Atlântica, superior a 1,3 milhão de quilômetros quadrados, é tão ou mais grandiosa quanto a dos serviços ambientais que propicia aos habitantes de seu território.

Mesmo reduzida e fragmentada, a mata exerce influência direta na vida de cerca de 80% da população do país: nas cidades, áreas rurais, comunidades caiçaras ou indígenas, protege o clima, regula o fluxo dos mananciais, a fertilidade do solo, a proteção de encostas, entre tantas outras funções.

As grandes capitais brasileiras, por exemplo, - São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG) – são completamente abastecidas pelos rios que afloram desses remanescentes. E calcula-se que a Mata Atlântica garanta o abastecimento de mais de 120 milhões de pessoas, abrigando rios do porte do Paraná, Tietê, Doce, Paraíba do Sul, São Francisco, Paranapanema e Ribeira do Iguape.

Mas é na relação complementar entre a floresta e a água que a importância desse bioma pode ser melhor compreendida. Os remanescentes regulam a vazão dos rios, atenuando as enchentes, e após as chuvas permitem que a água escoe gradativamente.

Também filtram sedimentos, retidos na chamada mata ciliar, e melhoram a qualidade da água. O armazenamento da água da chuva, em mananciais de superfície ou reservatórios subterrâneos, ocorre ainda pela infiltração paulatina no solo, garantida pela folhagem, pelo tronco das árvores e suas raízes. E muitos dos processos erosivos são evitados por ação da cobertura florestal.

De outro lado, a poluição e escassez da água são determinantes para a degradação das florestas.

Explica-se, assim, porque maciços florestais como o da Cantareira, inserido na Região Metropolitana de São Paulo, são responsáveis pelo equilíbrio climático da cidade, pela manutenção da umidade e, principalmente, pela produção de água para a população. Só o Sistema Cantareira abastece 46% da população paulistana, onde se localiza este importante fragmento de Mata Atlântica.

Já em cidades como Bertioga, São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, praticamente toda a água consumida vem das nascentes que brotam na serra. O Parque Estadual da Serra do Mar, maior área legalmente protegida da Mata Atlântica do país, responde pela produção de água potável para boa parte do Vale do Paraíba, além do litoral centro e norte de São Paulo.

Benefícios como esses propiciados pela natureza dependem de mecanismos econômicos que os valorize frente à necessidade de uso pelo ser humano.

Da mesma forma que algumas matérias-primas possuem valor financeiro, os serviços prestados pelos ecossistemas, como a manutenção do equilíbrio hidrológico ou a capacidade de produção de água, precisam cada vez mais de instrumentos como a cobrança pelo uso da água ou a comercialização de créditos de carbono, como forma de reconhecer sua importância e proteger a floresta do qual são parte